O exame de prolactina é fundamental para verificar como andam os níveis do hormônio no organismo. O teste pode indicar a presença de vários problemas no organismo tanto de mulheres quanto de homens, por isso é necessário saber como a prolactina atua em nosso corpo. Vamos conhecer um pouco mais sobre esse exame?
O que o exame de prolactina revela?
O exame de prolactina é importante para indicar sinais de gravidez mas também para investigar causas de outros problemas no organismo. Por isso, caso o teste dê um resultado alto, é possível que seja em decorrência de algum de alguns fatores:
- uso de determinados medicamentos (como fenotiazina e metoclopramida);
- hipotireoidismo;
- tumores pituitários (prolactinomas);
- doença hipotalâmica;
- estimulação do tórax ou da mama;
- insuficiência renal;
- estresse;
- alimentação;
- gravidez;
- síndrome dos ovários policísticos.
O que é prolactina?
A prolactina é o hormônio responsável por aumentar a produção de leite por meio das glândulas mamárias, após o parto. É importante ressaltar que a secreção do hormônio poderá ser estimulada pelo estresse, sono e por meio do hormônio hipotalâmico TRH.
Esse hormônio é produzido pela hipófise, glândula que também é responsável pela produção de vários outros hormônios, que por sua vez, regulam outras funções do organismo, tais como as gônadas, supra renais e tireóide.
Por isso, é muito importante verificar os níveis de prolactina, assim como suas respectivas alterações. Dessa maneira, o médico poderá investigar mais a fundo uma série de complicações no organismo sinalizadas por meio da realização do exame de prolactina.
Como o exame de prolactina é feito?
O exame é realizado por meio de coleta de sangue e o resultado sai em um dia, aproximadamente. Para realizar o exame de prolactina, é importante estar atento à algumas recomendações importantes. São elas:
- é fundamental esclarecer sobre o período menstrual: a regularidade do ciclo, uso de anticoncepcional ou algum hormônio e data da última menstruação.
- não é necessário estar em jejum;
- seguir orientações médicas se houver indicações específicas para o dia da coleta;
- informar idade, sexo, uso de medicamentos e gravidez;
E se a prolactina estiver alta?
Os valores da prolactina em normalidade serão estabelecidos pelo laboratório em execução e o método de análise sugerido pelo médico. Se a prolactina estiver alta pode apontar para um tumor na hipófise. Nesse caso o profissional que estiver acompanhando o caso poderá solicitar o exame a cada seis meses, durante dois anos, para verificar o desenvolvimento do hormônio.
Após isso, o exame será solicitado anualmente, no intuito de verificar alguma alteração. Ainda assim, caso haja modificações, o exame de prolactina deverá ser repetido para a confirmação do resultado.
E se o resultado estiver alterado?
A alta produção de prolactina no organismo (hiperprolactinemia) será responsável por inibir a secreção de gonadotrofinas, podendo levar ao hipogonadismo, tanto em homens, quanto em mulheres. Nesse caso, isso acontecerá em decorrência dos baixos níveis de LH e FSH.
Outra condição do resultado do exame de prolactina alterado é o que chamamos de macroprolactinemia. Isso acontece quando as moléculas de prolactina se agrupam umas às outras, levando à formação de moléculas gigantes e resultando no exame como um aumento de prolactina falso-positivo.
Importante salientar que alguns fatores temporários poderão alterar o exame, quando feitos nas seguintes situações: fase de lactação; noite anterior mal dormida; piercing nos mamilos; período próximo à relações sexuais. Por isso, cabe a um especialista a análise do teste de prolactina, juntamente com o histórico do paciente e suas devidas queixas.
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