A importância da amamentação é benéfica tanto para o bebê como também para mãe, isso se dá por inúmeros motivos, um deles é a relação afetiva que ambos desenvolvem logo no início, a troca de energia, um ambiente agradável para o bem-estar do recém-nascido que faz toda diferença.
É necessário que a amamentação deva acontecer nos 6 primeiros meses de vida do bebê de forma exclusiva, esse é considerado o tempo mínimo para que ele desenvolva habilidades no futuro, tendo um QI e um desenvolvimento cognitivo maior em relação as crianças que tiveram amamentação artificial, consequentemente, um desempenho melhor na escola e diversas outras áreas de atuação, servindo também como prevenção contra doenças, como diabetes e obesidade.
Entretanto, a amamentação pode ser feita até os dois anos ou mais, isso porque o leite materno possui uma série de proteínas, gorduras, sais minerais, água, vitaminas e carboidratos, tudo isso em uma quantidade perfeita e que só acrescenta na saúde da criança.
O bebê que tem uma amamentação correta, ao curto prazo, tem menos cólicas, doenças gastrointestinais, doenças respiratórias, como bronquite e renite, desenvolvimento da musculatura e cavidade bucal, ossos da face e do crânio.
As fases do leite
O leite materno passa por algumas fases antes de chegar ao que, basicamente, todos conhecem. Logo após o parto e até duas semanas depois, a mulher começa produzir o que é chamado de colostro, esse tipo de leite que é diferente do habitual, tem uma viscosidade e concentração de proteínas maior e apresenta menor quantidade de gordura. Por ter mais anticorpos é considerada a primeira vacina da criança, afinal, seu sistema imunológico é ainda muito precário, por isso é importante que seja dado logo na primeira hora de vida dela. Vale ressaltar que o tipo de parto, normal ou cesariana, não altera o colostro.
Após essa fase, a partir do sexto dia o leite já começa a ter um pouco mais de gordura e menos quantidade de proteínas, chamado de leite de transição. E, por fim, o leite materno que conhecemos, com todos os elementos citados anteriormente, porém com uma maior quantidade de sais minerais.
É importante deixar claro que o leite contém água e por conta disso o bebê não precisa dela nos seis primeiros meses, tudo que contém no leite é o suficiente para o nutrir.
Amamentando da maneira correta
Um ponto importante é que o recém-nascido vai mamar pouco, e isso é completamente normal. Por outro lado, deve-se ter uma atenção na hora do ato, a “pega” deve estar correta, não deve haver barulho por parte do bebê, sua boca deve estar bem aberta e com os lábios dobrados, cuidar também para que sua respiração aconteça de maneira natural.
No início é muito comum que as primeiras mamadas causem dor na mulher, por conta disso o ideal é se preparar antes do bebê nascer com algumas técnicas para amenizar a sensibilidade do peito, e consultar o pediatra na medida do possível.
Também é interessante respeitar o que chamam de “livre demanda”, ou seja, deixar o bebê começar e terminar de mamar de maneira espontânea, na hora que sentir vontade, dando uma atenção nos intervalos de amamentação, que devem ser de três horas, e também não deixar que ele fique muito tempo no peito após já ter terminado, usando-o como chupeta, isso pode acabar causando infecções nas glândulas e impedindo que esse processo tenha continuidade.
A importância da amamentação durante a madrugada também é essencial e não pode ser interrompida, pois é nessa hora que a mama produz mais leite. Entender também que o tamanho da mama não influencia na quantidade de leite produzido, e sim na medida que o bebê vai mamando.
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Amamentação para mulher: benefícios e cuidados
Não é somente a criança que tem benefícios com a amamentação, a mulher quando a faz libera ocitocina, o que acaba fazendo com que seu útero contraia e volte mais rápido para seu local de origem, perca menos sangue após o parto, tenha um período infértil, fazendo assim com que ela tenha um tempo entre os partos e consequentemente, esteja em um melhor estado quando houver a próxima gravidez. Também diminui o risco de câncer de mama, ovário, e menor ocorrência de osteoporose na menopausa.
A mulher deve beber bastante água, cerca de três litros diários, ter cuidado com sua alimentação, dando prioridade para alimentos com ômega 3, não usar álcool e outras substâncias químicas.
Atualmente a licença de maternidade é de 4 meses para mulheres, e como dito anteriormente, o mínimo para a amamentação do recém-nascido é de 6. Nesse cenário é preciso tomar algumas decisões que vão afetar o bem-estar da criança. Muitos pais optam por encerrar esse processo após a volta da mulher ao trabalho, pois exige muito do seu tempo e atenção, optando assim pelo leite artificial. Outro caso é que muitas nem mesmo cumprem todo esse prazo da licença pela situação financeira da família, com receio de que algo aconteça após a volta da mulher ao trabalho.
Entretanto o leite materno não tem custo, é de extrema importância para o desenvolvimento da criança, e com certeza vai afetar seu futuro, por isso sempre deve ser visto como prioridade.
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