Quando a suplementação alimentar é necessária?

Os suplementos alimentares estão cada vez mais presentes em nossa dieta. De acordo com dados da Associação Brasileira da Indústria de Suplementos para Fins Especiais e Congêneres (Abiad), o ano de 2017 registrou que cerca de 54% dos lares do Brasil têm pelo menos uma pessoa que consome esse tipo de produto. Esse número está aliado às constantes mudanças e hábitos alimentares contemporâneos, em que se tem observado maior consumo de alimentos processados, com maior densidade calórica, porém pobres em nutrientes essenciais.

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Sendo assim, a ingestão dos suplementos alimentares aparece como uma alternativa simples para compensar a pouca ingestão vitamínica da atualidade. Mas, será que a suplementação alimentar é mesmo necessária para todas as pessoas?

A necessidade da suplementação alimentar

Segundo a Anvisa (Agência Nacional de Vigilância Sanitária), há seis categorias de alimentos que estão incluídos como suplementação alimentar. São eles: 

  • os suplementos de vitaminas e minerais; 
  • as substâncias bioativas e probióticos; 
  • os novos alimentos; 
  • os alimentos com alegações de propriedades funcionais; 
  • os suplementos para atletas e 
  • os complementos alimentares para gestantes e nutrizes. 

Em relação à suplementação alimentar, o Brasil está em conformidade com a Portaria nº. 32/1988 das normas do Codex Alimentarius, que define como suplementos as fontes de nutrientes concentrados, isolados ou em combinação, que são vendidos em cápsulas, comprimidos, pós e soluções, para serem ingeridos em pequenas quantidades com o propósito de fornecer as vitaminas e minerais necessários em uma dieta normal.

Ou seja, os suplementos alimentares são usados para complementar a alimentação de alguém que sofre, especialmente, com déficit de vitaminas, minerais, aminoácidos e ácidos graxos (como o ômega 3). Sendo assim, torna-se necessária a suplementação alimentar:

  • para indivíduos que praticam atividade física intensa, sendo recomendável a ingestão de suplementos de vitamina C (até 500 mg/dia);
  • mulheres que pretendem engravidar, sendo recomendável a suplementação com ácido fólico (5 mg/dia), sob supervisão do ginecologista;
  • vegetarianos e veganos estritos, que devem tomar suplementação de vitamina B12;
  • mulheres na menopausa, com especial atenção à vitamina D;
  • idosos, de acordo com a prescrição médica do geriatra;
  • crianças que nasceram de mães com deficiência nutricional.

A “moda” da suplementação alimentar

Conforme visto, a suplementação alimentar é muito importante, principalmente, em casos clínicos específicos. No entanto, a busca pelo corpo perfeito fez com que muitas pessoas começassem a ingerir suplementos, sem a recomendação adequada. Segundo a Anvisa, o consumo de produtos de suplementação sem acompanhamento médico pode causar vários problemas, incluindo: 

  • dependência; 
  • efeitos tóxicos no fígado; 
  • insuficiência renal; 
  • disfunção metabólica,; 
  • alterações cardíacas e no sistema nervoso e 
  • em alguns casos graves, óbito.

Isso porque muitos suplementos alimentares são produzidos em países com regulamentações diferentes da brasileira e, por isso, podem conter substâncias não permitidas em sua composição. Também é possível que alguns produtos contenham informações enganosas nos rótulos, o que pode prejudicar a saúde dos consumidores.

Por isso, se você é esportista ou busca complementar a sua alimentação, para obter resultados satisfatórios com o corpo, é essencial consultar um especialista em nutrição alimentar. Afinal, os efeitos nocivos do uso exagerado de suplementos alimentares, quando não recomendados pelo médicos, podem ser extremamente prejudiciais.

Se você conhece alguém que consuma esse produtos ou está pensando em complementar sua dieta com a suplementação alimentar, compartilhe esse conteúdo nas redes sociais!

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