O que é isquemia?

A isquemia cerebral pode acontecer a qualquer momento. Por uma série de fatores, de repente, a irrigação sanguínea do cérebro fica debilitada e lenta. Esse quadro é extremamente grave e pode se complicar seriamente. Por isso, é importante compreender detalhadamente o que é isquemia cerebral e saber como evitar seu agravamento.

O que é isquemia e quais são suas causas?

A isquemia cerebral é um tipo de Acidente Vascular Cerebral (AVC), causada pelo baixo fluxo sanguíneo, onde os vasos não distribuem o sangue de maneira regular. A interrupção da circulação sanguínea leva à deficiência de sangue no cérebro, devido ao espessamento e endurecimento da parede arterial. A isquemia cerebral pode durar de 30 minutos a 24 horas, fato que vai determinar o agravamento da situação.

Também pode ser provocada pelos depósitos de coágulos nos vasos sanguíneos, que impedem a irrigação adequada do cérebro. Outra causa são os espasmos dos vasos sanguíneos que, rapidamente, acarretam numa diminuição da circulação do sangue e oxigênio para delimitações específicas do cérebro.

O grande risco da isquemia cerebral é que ela evolua para um derrame, geralmente quando os déficits se prolongam de 18 a 24 horas. Denominamos a essa sinalização precoce de isquemia cerebral transitória. É uma situação extremamente séria e delicada, que deve ser cuidada com muita atenção, justamente para que não resulte em um Acidente Vascular Cerebral (AVC).

Dependendo da região cerebral afetada, é possível que seja paralisado um dos lados do corpo ou haja alterações na fala ou visão. Esses efeitos podem ser temporários ou permanentes. Depende do processo de recuperação do paciente. Quando antes a isquemia for resolvida, maior a chance de não apresentar sequelas.

Esteja atento aos sintomas da isquemia cerebral

Sobre os sintomas, é importante observar possíveis dificuldades nos movimentos do corpo. Diminuição da coordenação muscular, repetição de alguns movimentos, incontinência urinária ou problemas que afetam a visão também são sinais de isquemia. Outros sintomas incluem dificuldade repentina para a leitura, amnésia, náuseas, vômitos e distúrbios para caminhar.

Tratamento

A isquemia cerebral pode ser tratada com medicamentos corretos, sendo os anticoagulantes os mais indicados. Caso estiver relacionada à obstrução das artérias carótidas, responsáveis por levar oxigênio ao cérebro, torna-se necessária uma intervenção cirúrgica. Essa, é feita para desobstruir a carótida e retornar a irrigação de sangue na área cerebral afetada.

Para corrigir os efeitos da isquemia, leva-se em consideração as condições em que o paciente se encontra após o acidente. A diminuição da velocidade da circulação (estase venosa) pode ser reparada com meias elásticas. Doses baixas de heparina também são utilizadas temporariamente para prevenir a formação de coágulos nos vasos sanguíneos que se ligam ao cérebro.

Em pacientes hipertensos, que sofreram isquemia cerebral, a diminuição brusca da pressão arterial pode não ser uma boa opção. Nesses casos, é aconselhado permanecer no leito para prevenir maiores mudanças na pressão arterial. A terapia de longo prazo, feita com medicamentos antitrombóticos, é muito eficiente em alguns casos.

Como se prevenir da isquemia cerebral

Para se prevenir de um acidente de isquemia cerebral, é necessário estar antenado à algumas ações do organismo:

  • controle da pressão arterial, diabetes, colesterol, hipertensão, arritmias e insuficiência cardíaca;
  • praticar atividades físicas regularmente;
  • manter o Índice de Massa Corpórea (IMC) entre 20 e 25;
  • manter uma alimentação balanceada;
  • buscar tratar qualquer problema do sistema circulatório;
  • evitar o tabagismo.

Caso ainda haja dúvidas, entre em contato. Não deixe de se prevenir para evitar passar por algo mais sério, como um AVC. Manter-se atento às medidas de proteção podem salvar muitas vidas.

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