6 sinais da hiperglicemia

Hiperglicemia é o termo usado para designar a taxa elevada de glicose no sangue. Assim sendo, uma crise de hiperglicemia se dá quando há pouca insulina no organismo ou mesmo quando o seu aproveitamento não está sendo corretamente usufruído pelo corpo.

Geralmente, um quadro de hiperglicemia pode desencadear fraqueza e desmaios, alertando muitos portadores de diabetes sobre a doença. Que tal conhecer um pouco mais sobre essa condição do nosso organismo?

Hiperglicemia nos diabéticos

Em um quadro de diabetes, a hiperglicemia pode ser desencadeada pela produção insuficiente de insulina do organismo ou mesmo pela ação insuficiente do hormônio ou, ainda, pela junção desses dois fatores.

É fundamental que os diabéticos mantenham as taxas de glicemia entre 80 e 110 mg/dl antes das refeições e entre 110 e 140 mg/dl após as refeições. Um caso de hiperglicemia será caracterizado por uma taxa superior a 126 mg/dl em jejum e acima de 200 mg/dl após duas horas das refeições.

Hiperglicemia: o que pode causar uma crise?

Sobre as causas da hiperglicemia, podemos citar algumas manifestações importantes:

  • falta da aplicação de insulina;
  • aplicação de insulina em doses insuficientes;
  • desequilíbrio da dieta alimentar, em decorrência da ingestão excessiva de alimentos;
  • determinadas infecções e doenças;
  • estresse;
  • sedentarismo;
  • carência de exercícios físicos;
  • gripe;
  • problemas emocionais.

Atenção ao fenômeno do alvorecer

Chamamos de fenômeno do alvorecer, o período entre 4h e 5h da manhã, quando o organismo recebe uma onda de hormônios que provocam uma reação do fígado, liberando a glicose para preparar o corpo para um dia ativo. Naturalmente, o que acontece é que o organismo passa a produzir menos insulina e mais glucagon – hormônio responsável por aumentar a glicose no sangue. Todas as pessoas passam por essa condição, sendo ou não diabéticas.

Porém, no caso dos diabéticos, como não possuem essa resposta normal de insulina para a regulação dessa onda hormonal, a glicemia de jejum tende a subir de forma considerável.

Por isso, é fundamental que os portadores de diabetes se atentem às orientações médicas e medicamentosas para a doença, assim como se alimentem no início da noite ou façam uma caminhada leve após o jantar. Isso pode ajudar consideravelmente no controle da hiperglicemia, no fenômeno do alvorecer.

Sinais da hiperglicemia: como identificar?

É importante que o indivíduo esteja atento aos sinais das altas taxas de glicemia no sangue. São eles:

  • cansaço;
  • visão turva;
  • urinar mais do que o normal e em grande quantidade;
  • ter sede intensa e constante;
  • sensação frequente de boca seca;
  • dificuldade para respirar.

Glicemia de jejum: verificando as taxas de açúcar no sangue

Seja diabético ou não, qualquer pessoa deve estar atenta aos sinais da taxa de glicemia no sangue. Os diabéticos, principalmente, devem dispor de um rigor maior, naturalmente. Da mesma forma, os indivíduos saudáveis devem estar igualmente atentos, pois os sintomas sugeridos também podem estar indicando um sinal de diabetes.

O que o exame indica?

A glicemia de jejum é um teste laboratorial usado para medir o nível de açúcar no sangue de um momento específico. É indicado tanto para diagnosticar quadros de hipoglicemia ou hiperglicemia, assim como funciona para fazer o controle de diabetes.

Para realizar o exame de glicemia de jejum, é importante estar atento a algumas recomendações anteriores ao teste:

  • estar em jejum de 8 horas, no mínimo, sendo liberada apenas a ingestão de água;
  • crianças de até nove anos, podem fazer jejum de apenas 4h a 5h. Já as crianças de até três anos, podem fazer jejum de três horas somente;
  • para os diabéticos, é importante que o exame seja feito antes da próxima dose de insulina;
  • o uso de medicamentos poderá influenciar nos resultados, por isso, caso a medicação não possa ser suspensa, o ideal é que o médico esteja ciente no momento de analisar os resultados;
  • no dia anterior ao exame é importante evitar ingestão de cafeína e álcool em grandes quantidades, assim como exercícios físicos de alta intensidade.

É importante que o exame seja realizado a cada três meses, para os pacientes com diabetes tipo 1 e diabetes tipo 2. Assim, é possível manter um controle mais regular sobre a doença. Para os que não possuem diabetes, um profissional de confiança poderá sugerir o exame em caso de suspeitas ou para medição das taxas de glicemia, em decorrência de outro motivo.

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