Vacina Coronavírus: Respondemos a 3 das dúvidas mais frequentes.

A vacina contra o Coronavírus se tornou um dos tópicos mais pesquisados entre os brasileiros  nos últimos meses devido aos avanços e aprovações referentes à distribuição do imunizante no país. Mesmo com a decisão da Agência Nacional de Vigilância Sanitária (ANVISA) em iniciar os programas de vacinação, algumas dúvidas permanecem, e neste post vamos esclarecê-las.

A inscrição para a vacina já está disponível?

As primeiras quatro fases de vacinação do Covid-19, serão priorizados grupos específicos da população de acordo com seus níveis de exposição ao vírus, comorbidades e atividades em relação ao cenário da pandemia no Brasil. Segundo o plano de vacinação do estado de Santa Catarina, por exemplo, a primeira fase inclui a vacinação de trabalhadores da saúde, população idosa a partir dos 75 anos de idade, pessoas com 60 anos ou mais que vivem em instituições de longa permanência (como asilos e instituições psiquiátricas) e a população indígena. Já a segunda tem como foco a vacinação de pessoas dentro da faixa dos 60 a 74 anos, seguidas daquelas com comorbidades que podem agravar os quadros de infecção por coronavírus, na terceira fase. A fase final, que antecede a liberação de vacinas à população não pertencente aos grupos prioritários, engloba professores, profissionais das forças de segurança e salvamento e funcionários do sistema prisional.

Qual foi a vacina aprovada?

As vacinas do Covid-19 que atenderam às normas da ANVISA e possibilitaram acordo de compra e venda entre Governo Federal e laboratórios, até então, foram a do Instituto Buntantan em parceria com a biofarmacêutica Sinovac (CoronaVac), e a da universidade de Oxford em parceria com o grupo farmacêutico AstraZeneca (Oxford-AstraZeneca). A compra de imunizantes de laboratórios diferentes se deve ao tamanho da população devido a questões logísticas, a distribuição das duas vacinas de forma proporcional entre os estados permite que a imunização mantenha-se ativa para melhor atender aos grupos prioritários com urgência em primeiro momento, possibilitando que as doses sejam oferecidas à população geral em menos tempo.

A vacina do Coronavírus é confiável?

A vacina do Covid-19 passou por inúmeros testes como testes “in vitro” e em voluntários para que a melhor forma de aplicação, armazenamento, dosagem e formulação fosse feita e entregue ao mercado de vacinas para atender às necessidades da pandemia. A eficácia geral da CoronaVac é de 50,38%, enquanto a da Oxford-AstraZeneca é de 70%, números que desconsideram eficácia em casos leves e graves. Apesar da diferença entre as estatísticas, as duas vacinas se mostram mais eficazes após a segunda dose, confirmando os estudos clínicos que mostram a eficácia dos imunizantes em impedir os pacientes de desenvolver sintomas graves e ir a óbito.

Vacina contra Covid-19 tomada! Hora de… voltar para casa?

 Ao contrário do que muitos acreditam, a vacina, em primeiro momento, não é a única responsável pelo fim do coronavírus no Brasil. Aliada na imunização para que não tenhamos que encarar novas ondas de casos em períodos tão curtos de tempo no futuro mas, até que tudo se estabilize, precisaremos de paciência. Após tomar a vacina da Covid-19, é importante que continuemos a usar máscaras em ambientes públicos, façamos a higienização correta e regular das mãos, fazer reuniões em ambientes abertos e arejados e respeitar o distanciamento social. Apenas assim será possível garantir que não eleve as estatísticas de novos casos mais uma vez. É a forma mais segura de seguirmos protegidos do coronavírus e criarmos um ambiente mais seguro, também, para quem não pode tomar vacina, como é o caso de gestantes, lactantes, crianças com menos de 18 anos e pessoas sensíveis aos compostos do medicamento.

Existe um teste para detectar a imunidade para o Coronavírus?

As pessoas que já se vacinaram ou contraíram o coronavírus podem realizar o teste de neutralização de anticorpos SARS-COV-2/COVID19. O Teste de Neutralização SARS-CoV-2, anticorpos Totais detecta os anticorpos que impedem a ligação do vírus às células, podendo evitar a entrada do microrganismo e, consequentemente, sua replicação dentro do corpo. Por isso, são chamados de anticorpos de inibição viral.

Já os Testes de Sorologia convencional, SARS-CoV-2/COVID-19, detectam anticorpos do tipo IgG (RBD) também marcando contato prévio com o vírus, porém não são específicos do tipo neutralizantes. Os testes podem ser realizados em laboratórios especializados, como o Laboratório VW, em Brusque (SC).

Devemos pensar no próximo sempre, pois nossas ações afetam diretamente a vida de quem está ao nosso lado. Somente assim podemos esperar por um futuro mais próspero e seguro.

Para mais informações sobre os processos de vacinação no Brasil, a pandemia do coronavírus e como você pode proteger a si e a quem ama, fique de olho em nosso blog. 🙂

 

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