As Doenças Sexualmente Transmissíveis (DSTs) são infecções causadas por vírus, bactérias e outros microrganismos, que são contraídos por meio do contato sexual via oral, vaginal ou anal. Atualmente, o Ministério da Saúde substitui a terminologia DST por Infecções Sexualmente Transmissíveis (IST), para englobar pessoas que podem transmitir uma infecção, mesmo sem apresentar sinais ou sintomas.
As DSTs são consideradas um dos maiores problemas de saúde pública do mundo. Só nos Estados Unidos, de acordo com dados do Centro de Controle e Prevenção de Doenças americano (CDC), no ano de 2017 houve um aumento no número de Infecções Sexualmente Transmissíveis, em especial, a sífilis (15,1%), a gonorreia (5,1%) e a clamídia (2,8%).
No Brasil, o cenário não é muito diferente. O Ministério da Saúde registra apenas os casos de HIV e de sífilis, mas segundo o Boletim Epidemiológico HIV/Aids, do Departamento de Vigilância, Prevenção e Controle das Infecções Sexualmente Transmissíveis, no ano de 2017 foram diagnosticados 42.420 novos casos de HIV.
Mas, como saber se estou com alguma DST?
As DST podem ser causadas por diferentes tipos de agentes infecciosos; por isso, há sintomas específicos para cada tipo de infecção. Mas, é importante ressaltar que qualquer indivíduo corre riscos de contrair uma IST, especialmente, após ter relações sexuais sem uso de preservativos (masculinos ou femininos).
Há alguns sintomas em comum, que podem indicar a presença de alguma DST. São eles:
- o aparecimento de feridas;
- vermelhidão no aparelho reprodutor;
- inchaço, corrimentos;
- bolhas e verrugas nos genitais.
As mulheres precisam ficar duplamente atentas, já que é difícil distinguir algumas manifestações de DST, com reações orgânicas do corpo feminino.
Uma dica: as secreções vaginais claras e sem cheiro, em até uma semana antes da menstruação, são reações comuns do corpo feminino. Se o corrimento persistir e tiver uma coloração amarelada ou verde, é possível que seja um sintoma de infecção ou DST. Em caso de dúvidas, é importante procurar um especialista e pedir um exame para verificar a presença de infecções sexuais.
E quando realizar um exame de DST?
A Sociedade Brasileira de Infectologia orienta os pacientes que tiveram relações sexuais sem uso de preservativos realizem o exame de DST somente após 48 horas do ato sexual, no mínimo. Antes disso, é possível que o vírus ou a bactéria não apareçam no teste. O diagnóstico é feito pela coleta de sangue ou por fluido oral. Eles podem ser solicitados no seu laboratório de confiança, sem a necessidade de indicação médica.
Os exames de rotina de DST também são recomendáveis. Os homens devem consultar um urologista pelo menos 1 vez ao ano, com o intuito de avaliar as condições do aparelho reprodutor e tratar possíveis doenças rapidamente. Já as mulheres, devem ir ao ginecologista a cada 6 meses, ou sempre que perceberem algo errado. Nas consultas, pode-se requisitar um exame de DST.
Mesmo com os exames em dia, é possível contrair uma DST. Por isso, o mais eficaz é usar o preservativo durante as relações sexuais, incluindo no sexo oral (já que muitas infecções podem se manifestar e ser transmitidas pela boca também).
Se não tratadas adequadamente, as DST podem levar a complicações mais severas, como doenças de inflamação pélvica, infertilidade, câncer do colo do útero, câncer no pênis e, até mesmo, aumentar os riscos de infecção por HIV.
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