Gravidez de risco: O que é? Quais os sintomas?

Uma gravidez de risco ocorre quando uma série de fatores pode colocar a saúde e a vida da gestante ou do bebê em certo grau de perigo. Isso não significa que algo ruim irá ocorrer, mas que essa gestação precisa de cuidados especiais e mais constantes por parte da futura mamãe e do médico responsável. Por exemplo, alguns dos fatores mais comuns têm a ver com condições de saúde da mãe e também da faixa etária dela. Posteriormente, Para saber se a gravidez é de risco, será necessária uma avaliação que levará em conta esses fatores anteriores e ainda alguns sinais que podem aparecer pelo caminho.

 

Fatores de risco

grávida com dores

 

 

Uma avaliação da saúde da futura mamãe é fundamental para saber se a gestação é de risco. Abaixo, alguns problemas crônicos ou pontuais de saúde que podem levar a uma gravidez de risco:

 

  • Hipertensão 
  • Diabetes
  • Sistema imunológico deficiente
  • Consumo regular de certos grupos de medicamentos
  • Sobrepeso ou subnutrição
  • Outros problemas crônicos de saúde

Apresentar um ou mais dos fatores acima não necessariamente vai determinar que a gravidez é de risco, mas ajudará o médico obstetra a estabelecer cuidados, dietas e pontos de atenção para garantir a saúde da mãe e do bebê. Gestantes com idade menor que 17 anos ou com mais de 35 automaticamente são consideradas grupos de atenção, por conta de fatores biológicos já conhecidos que podem influenciar gestações nessas faixas etárias.

 

Comportamentos de risco

 

grávida recusando bebida

 

Entre os fatores que podem culminar numa gravidez de risco estão comportamentos por parte da mãe que em teoria são evitáveis, mas que na prática envolvem mudanças de hábitos e abandonos de vícios. É sabido que mudanças desse tipo são compreensivelmente difíceis e envolvem uma série de fatores psicológicos e sociais, não apenas força de vontade ou alterações na rotina. Entre os comportamentos de risco mais comuns estão:

 

  • Consumo de álcool
  • O ato de fumar
  • O uso frequente de drogas ilícitas
  • Dieta pobre em nutrientes
  • Alimentação rica em sal, gorduras e açúcares
  • Sedentarismo

 

Os comportamentos acima influenciam na saúde de qualquer pessoa. Em um momento em que a mãe passa a compartilhar o próprio corpo com o bebê, esse ser em formação pode sofrer consequências irreversíveis se exposto a determinadas substâncias químicas ou se não for nutrido o suficiente. Além disso, a mãe corre risco se estiver com o corpo fragilizado, pois terá que destinar recursos que não têm para sustentar tanto ela mesma quanto o bebê. No entanto, atente-se ao fato de que é preciso ter sinceridade na hora de falar sobre esses comportamentos com o obstetra. Profissionais sérios vão orientar e estar com a mãe para tornar a gravidez de risco mais tranquila, e jamais vão julgá-la gratuitamente ou expô-la a qualquer tipo de situação vexatória.

 

Sintomas de risco

 

grávida doente

 

Até aqui, falamos sobre condições anteriores que podem levar a uma gravidez de risco, mas você sabe como ela se manifesta? Em suma, mesmo com o acompanhamento médico prévio, é preciso ter atenção a alguns sinais de risco. Entre eles, estão:

 

  • Tonturas, vômitos ou desmaios após o período inicial da gravidez ou em grande frequência
  • Sangramentos de quaisquer naturezas ou em qualquer quantidade
  • Falta de ar, aceleração dos batimentos cardíacos ou dificuldades de locomoção
  • Contrações ou escape de líquido amniótico antes da data prevista para o nascimento

 

Mas, também é necessário ter atenção com eventuais dores ao urinar, inchaços ou ainda se o bebê parar de se mexer por um longo período de tempo. Todos esses sintomas podem acontecer em qualquer gestação, mas se já estiver confirmado, vale ter mais esmero ainda na hora de avaliar esses sintomas. Na dúvida, procure o obstetra o mais rápido possível ao perceber qualquer um desses sinais, independente da classificação atual da gravidez.

 

O que fazer diante de uma gravidez de risco?

 

Se você recebeu ou teme receber o diagnóstico de gravidez de risco, a primeira coisa a se fazer é manter a calma. Essa constatação significa apenas que você terá que dedicar mais tempo a repousos, diminuir as tarefas diárias e aumentar o número de consultas com o obstetra. Ou seja, será preciso mudar hábitos de vida e alimentares, e nessas horas é sempre bom contar com a ajuda de familiares, amigos ou da equipe médica que te atende. 

Uma das principais recomendações é não deixar de fazer exames clínicos periódicos nos três trimestres de gestação. No primeiro, as ultrassonografias e exames de sangue checam eventuais desequilíbrios nutricionais, a formação inicial do feto e a preexistência de doenças a serem tratadas. Já no segundo trimestre, as ultrassonografias viram rotina, junto com exames de acompanhamento do nível glicêmico. No último, exames complementares garantem a segurança da mãe e do bebê até e durante o parto. No entanto, para gravidez de risco, exames adicionais são feitos em todos os períodos. Quer saber mais? Acesse nossa página de exames clicando aqui!

Saiba que ter o diagnóstico de gravidez de risco é importante justamente para garantir uma gestação tranquila. Afinal, ter consciência dos riscos é importante para que seu bebê nasça saudável e forte. Para todas as situações que listamos aqui, existem soluções ou tratamentos que diminuem bastante a chance de uma gravidez de risco virar efetivamente perigo para a mãe ou para o bebê. Por isso mesmo, ter informações, confiar no seu obstetra e seguir as recomendações é fundamental.

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