Atrofia muscular o que é; como tratar

Atrofia muscular é, como o nome sugere, uma condição de regressão da quantidade de massa muscular de uma pessoa. Em outros termos, é como se determinados músculos diminuíssem. Porém, nossos corpos têm músculos para controlar desde os movimentos da face até os do dedão do pé. Todos podem ser afetados por algum tipo de atrofia muscular. Isso porque o processo de atrofia muscular pode ter diversas causas. Neste texto, vamos elencar algumas das mais comuns, além de eventuais formas de prevenção e de tratamento.

 

Atrofia muscular por falta de nutrientes ou por desuso

 

Essas são duas causas de atrofia muscular que são, de certa forma, originadas em fatores exteriores à pessoa. Na primeira situação, uma dieta pobre em aminoácidos que ajudem na composição muscular pode fazer com que o corpo não consiga regenerar os músculos que se desgastam naturalmente, em qualquer atividade do dia a dia. Aqui, o extremo é a fome. Sem alimento, o corpo começa a usar os próprios músculos como fonte de energia. A atrofia é consequência direta desse processo.

Já no caso da atrofia muscular por desuso, o problema é, de certa maneira, oposto. Pessoas acamadas ou que têm alguma parte do corpo imobilizada por mais de uma ou duas semanas já começa a apresentar perda muscular justamente pela falta de uso do músculo. Sem estímulos, os músculos não conseguem seguir os processos naturais de desgaste e regeneração. Começam a diminuir de tamanho. Nesse caso, as situações extremas acontecem com pessoas permanentemente acamadas ou que possuem paralisia em alguma parte do corpo.

 

Atrofia muscular neurogênica e atrofia muscular espinhal (AME)

 

Atrofias musculares também podem ter fatores internos ao sistema neurológico. Os músculos são conectados ao cérebro por um rico sistema de nervos, que levam a comunicação entre essas duas partes. É praticamente uma estrada por onde correm sinais elétricos, impulsos para que determinados músculos se movam da forma como o cérebro deseja. Qualquer interrupção ou interferência nesse sistema pode levar o músculo a uma degeneração gradativa, ou atrofia.

Essa interrupção pode ser causada por problemas no cérebro, como um AVC, por acidentes que lesionem tecidos cerebrais ou por tumores ou outras doenças. Sendo assim, nesse caso, pode haver uma desordem ou corte na comunicação entre músculos e cérebros. Já no caso da atrofia muscular espinhal, a condição é bem mais complexa. Há, nesse caso, uma degeneração progressiva de células cerebrais ou da medula espinhal. A condição, que pode começar a aparecer em qualquer fase da vida, leva a uma perda progressiva da capacidade da pessoa controlar movimentos voluntários ou involuntários do corpo, como os da respiração. É uma doença que envolve diagnóstico e tratamentos muito diversos e específicos.

 

Como prevenir, tratar ou diagnosticar atrofias musculares?

 

A atrofia muscular é, de certo modo, um sintoma comum a diversas doenças. Portanto, fisioterapias podem servir como tratamento complementar. Por outro lado, no caso da atrofia muscular por desuso, a fisioterapia é fundamental para evitar que os músculos sofram o processo de degeneração de forma mais agressiva.

Além das técnicas fisioterapêuticas, outros tratamentos, como os que envolvem estímulos elétricos, podem ser aplicados nos casos acima, e também em quem sofre por fatores neurológicos. Os diagnósticos em todos esses casos são feitos em conjunto com a descoberta das doenças de origem. No caso da atrofia muscular espinhal (AME), o diagnóstico é mais complexo, pois envolve médicos especialistas e a realização de exames muito específicos.

 

Existem formas de prevenção?

 

Como a atrofia muscular é, na maioria dos casos, consequência de outros fatores, cuidar dos hábitos alimentares e inserir atividades físicas na rotina pode ser um caminho para quem não tem uma condição de risco para a atrofia. Prevenir, nesse caso, é evitar comportamentos que facilitam o surgimento de um AVC, por exemplo, mas passa também por ter cuidados para evitar acidentes. No entanto, um acidente de carro pode fazer com que uma pessoa fique acamada ou ainda gerar lesões cerebrais.

Mesmo com todos os cuidados, é preciso ficar atento ao próprio corpo. A atrofia muscular espinhal (AME), ao contrário dos outros tipos, pode acometer uma pessoa saudável a qualquer momento. Portanto, se você começar a sentir desequilíbrios constantes ou dificuldades para realizar qualquer tipo de movimento, procure o mais rápido possível um especialista. A AME não tem cura, mas os tratamentos podem ajudar a atrasar o aparecimento dos sintomas mais graves e trazer qualidade de vida para quem se descobre como portador dessa doença.

 

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